Por Maurício Bylaardt Volker
…
A grande vantagem de se produzir um software, jogo ou um aplicativo on-line, está na compatibilidade com diferentes sistemas operacionais. Apesar de termos o conhecimento de que a grande maioria esmagadora dos usuários de pcs utilizem os sitemas da Microsoft, percebe-se uma corrente, cada vez mais crescente, para o uso de sistemas alternativos como o Linux, Os X, Solaris e outros mais.
A consequência desse quadro atual, é o mais óbvio: a maioria dos softwares, jogos e aplicativos, são produzidos para rodar nos sistemas da Microsoft.
Sem entrar no mérito de qual é melhor, mais estável, mais seguro e etc, penso que o melhor seria desenvolver aplicativos que atendessem a todos os sistemas operacionais vigentes no mercado. E, a única maneira de fazer isso, é desenvolver softwares on-line, utilizando, para isso, plugins ou plataformas universais.
Existem, hoje, vários plugins que são compatíveis com todos os sitemas operacionais; afinal de contas, estão na web para todos acessarem e utilizarem seus recursos cada vez mais interessantes e potentes. Talvez o mais conhecido seja o FLASH. Com ele é possível desenvolver desde banners simples até jogos mais complexos, com fases e banco de dados do usuário/jogador. E, para isso, basta que o usuário tenha um pc com internet, não importando o Sistema Operacional.
Um dos desafios a que a Escola de Jogos se propõe, é exatamente esse: desenvolver softwares de linguagem universal, que atendam a todos os usuários de todos os sistemas operacionais.
…
VRML:
Foi por volta de 1998 que fiquei conhecendo o VRML. Era ainda uma ferramenta muito ‘vulgar’, com poucos recursos, mas que com uma programação simples, era possível desenvolver mundos em 3D.
Desenvolver aplicativos em Flash é muito interessante, porém, exige muito do programador. Precisa de um software (Adobe Flash) e um vasto conhecimento para criar um jogo, por mais simples que seja.
O VRML evoluiu, e, com isso, seus recursos tornaram-se mais poderosos e atrativos. Várias empresas criaram plugins para sua navegação. Assim como o Flash, o VRML é uma plataforma voltada para web. Mas, diferente do Flash, é uma plataforma mais pesada por envolver gráficos tridimensionais. Mas, mesmo assim, é bastate atrativo e tem recursos bem interessantes como som ambiente, iluminação, movimentos e etc.
O VRML foi criado em uma versão 1.0, depois evoluiu para VRML 2.0 e, atualmente, está em desenvolvimento o VRML 3.0 ou X3D.
Como ainda não consegui obter resultados sotisfatórios com o X3D, resolvi manter o VRML 2.0, que já me é bem familiar.
Para visualizar o VRML, é preciso um navegador. Testei quatro: o Firefox (atualizado), o Internet Explorer 8, (mas funciona em outras versões também), o Ópera e o Google Chrome. Todos funcionam numa boa. E também é preciso instalar um plugin.
Plugins VRML:
Qualquer um deles vai funcionar em plataforma Windows.
Para um quadro completo de plugins:
http://cic.nist.gov/vrml/vbdetect.html
Em breve postarei instruções mais detalhadas de como instalar em Sitemas Operacioanis Linux.